quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tratar abcessos em gatos e cães

Como tratar de abcessos?

Bom, na última postagem, expliquei um pouco sobre mim, na verdade sobre os animais que tive e tenho, e citei que a minha atual gatinha, a Laurinha, a pouco entrou numa briga com um outro gato e saiu com uma pequena ferida no bumbum. No dia seguinte, lá pelas 6h, ao tentar ir "ao banheiro" no quintal de casa, o mesmo gato a atacou novamente e desta vez a ferida ficou bem maior. Hoje ela já está recuperada, ainda faltam nascer pelos na região, fora isso, mais nada...

Gostaria de lembrar que não sou veterinária, portanto, aconselho antes de mais nada que se seu cão, gato, ou seja qual for o bichinho, que você o leve a um veterinário, pois ele estudou e é profissional na área. Portanto, todas as experiências citadas são de minha autoria, apenas estou compartilhando e tentando ajudar outras pessoas a cuidarem dos seus bichinhos com o que eu aprendi com os meus.

Primeiro, você deve identificar o grau de infecção que está a ferida. Se estiver uma ferida aberta, daquelas que você quase vê o osso, leve-o ao veterinário, pois uma infecção pode acarretar na vida de seu animalzinho. Caso seja uma ferida superficial, daquelas em que somente a pele foi arrancada - maldade dizer superficial, né?! hehehe - você mesmo pode tentar tratá-lo em casa. Mas para isso é necessário verificar uma outra coisa: A quanto tempo seu bichinho está ferido?
Se foi no mesmo dia em que você começar o tratamento, ótimo! Quanto menos tempo tiver sido, menor o risco de uma mosca procriar nesta ferida. Existe um remédio que é vendido em petshops para matar larvas e para afastar moscas. No meu caso, tratei a ferida da Laurinha imediatamente, então não foi necessário nenhum dos dois.

Materias para o tratamento que utilizei:

  • 1 vidro de soro fisiológico
  • 1 vidro de Rifocina
  • 1 caixinha de algodão
  • 1 coleira abajur ou 1 chapa de raio X
Você ainda pode utilizar:

  • 2 comprimidos de antinflamatório
  • 1 vidro de tranquilizante

A primeira coisa a se fazer é limpar a ferida. A limpeza é 50% do tratamento, as outras 50% ficam por conta dos medicamentos. Você deve lavar a ferida com água e depois com o soro fisiológico. Para não molha demais seu bichinho, você pode colocar um pouco de algodão embaixo.
A segunda coisa é cortar os pelos que ficam sobre a ferida. Os pelos atrapalham que o abcesso cicatrize, aí que entra a opção de você usar um tranquilizante. Claro que seu bichinho não vai gostar de alguém mexendo em sua ferida, então isso pode ser uma solução. No meu caso não deu muito certo. Dei 4 gotas com uma colher de leite para a minha gata, ela ficou feito bêbada mas estava com um reflexo bom o suficiente para não deixar ninguém encostar no machucado. No dia seguinte resolvi dar 5 gotas puras, sem mistura. Também não adiantou, não ficou calma nem por reza! Antes de dar este tranquilizante, por favor, leiam a bula, ok? Você tem a opção de dar puro ou misturado, aconselho puro, pois misturado o efeito não é eficaz. Agora, o que eu fiz? Cortei os pelos pouco a pouco, às vezes quando ela estava distraída, outras vezes quando ela estava dormindo... Mas não foi fácil, tive que persistir para isso.
A terceira coisa é colocar a coleira abajur ou a placa de raio x. A coleira custa em média de R$10,00, mas caso não tenha grana no momento, corte uma placa de raio x, sabe aquelas que fazemos quando quebramos a perna, ou quando estamos com suspeita de sinusite? É essa mesma. Primeiro coloque a placa no seu bichinho, em forma de cone - cuidado para não sufocá-lo, né?! - passe uma fita crepe e corte para ajustar o tamanho. Depois passe fita nas pontas que você cortou para não machucá-lo. Está pronto!
A quarta coisa é passar a Rifocina. Sim, a mesma que usamos nas pessoas para tratar feridas. Alguns dizem que não é recomendável usar medicamento de pessoas em animais, isso é verdade, mas no caso da Rifocina não há problemas. Um outro medicamento poderia até envenenar seu bichinho, portanto, atenção!

Você ainda pode usar um comprimido antinflamatório. Divida em 4 pedaços e dê 1 pedacinho de 12h em 12h. Coloque no meio daquelas comidas enlatadas para gatos e cães. ele nem vai perceber. :)
Repita o procedimeto de limpeza em torno de 3 a 4 vezes ao dia, até a ferida do seu cão/gato ficar cicatrizada.

Espero ter ajudado e dividir mais experiências com vocês!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Olá queridos!

O objetivo deste espaço é de ensinar um pouco a vocês sobre este grande mundo dos bichos. Para você que adora afagar um gato, brincar de bola com cachorros ou ficar ouvindo seu canário cantar, este é o seu lugar!

Eu, particularmente, já tive alguns, não muitos, animais. Gatos, tive 4. O primeiro era um siamês, macho, o Mimi, que papai comprou para mim quando eu tinha 6 anos. Pequena ainda, não sabia direito como cuidá-lo, morava num apartamento e deixava-o sair à vontade. Até que quando Mimi estava com 4 anos, chegou em casa sem um dedo e com uma ferida grande entre a orelha e o olho direito. Detalhe: a ferida estava cheia de larvas de mosca, que vocês devem saber como é. A primeira coisa que papai fez foi levá-lo ao veterinário, saiu um pouco caro mas ele ficou totalmente curado em pouquíssimo tempo. Na época morávamos em Jardim da Penha e quando nos mudamos para Jardim Camburi, Mimi já estava com 5 anos. Continuava tendo as "saidinhas" dele até que se passaram 3 dias e nada de Mimi voltar. E realmente não voltou nunca mais. Chorei tanto, masss... águas passadas não movem moinhos!

Ainda na época que tive o Mimi, tive também um cão Coolie, o Jack, homenagem ao cantor Michael Jackson, caramelo e branco. Bagunceiro que só ele, papai não o aguentou (pobre cão, imagine um do seu porte num apartamento!) e doou para uma amiga. Continuei visitando Jack, foi muito bem criado e ficou feliz com anova família.

Após ir para Camburi, também tive um Cocker Spaniel, macho, Pimpo, preto e branco. Este também foi doado com 1 ano, mal tinhamos tempo para brincar com ele.

Lembro também de alguns periquitos australianos, verdes e azuis. Tivemos Topolinos, Hamster chinês... Cada um!

Atualmente tenho uma gata vira-lata, a Laurinha, cria da gata do meu vizinho, a Bebel. Agora virou moda colocar nome de gente em bicho! Isso porque a vó domeu marido é branca de olhos azuis, assim como a Laurinha. =)
Já passei por alguns sufocos com Laurinha, que a pouco foi ataca por 2 vezes por um gato de rua.
O tratamento e recuperação contarei mais tarde, como é muito comum acontecer briga entre os bichos, esta experiência será de grande valia caso ocorra a mesma situação com algum bichinho seu.

Bom, aqui você conheceu um pouco dos bichinhos que tive, espero poder compartilhar experiências e troca de informações com vocês.

"Os animais merecem amor, respeito, moradia e alimento, isso não é invenção, isso é lei"